Romance da autora Beatriz Leal, Mulheres Que Mordem, foi selecionado entre mais de 2 mil obras inscritas
Reynaldo
Rodrigues
O
livro "Mulheres que mordem" da jornalista e escritora
Beatriz Leal, é finalista na categoria Romance do 58º Prêmio
Jabuti, a maior premiação de literatura do país. Paulista radicada
em Brasília, onde a obra foi escrita e também compõe de cenário
para parte do enredo, a autora foi selecionada entre mais de 2.400
inscritos.
“Foi
uma surpresa total. Nem cheguei a avisar a minha editora que me
inscreveria, para não me 'constranger', achando que jamais seria
possível ser selecionada. Inclusive, cogitei nem enviar. Meu
namorado que me convenceu, falando que mesmo que os curadores não
gostassem, era importante o livro chegar até eles, claro, colocar
essas pessoas para o lerem, independente das opiniões que formassem.
Eu ainda não estou acreditando no que está acontecendo, é
realmente surreal, principalmente por ser meu primeiro livro”,
conta a autora, que participará de um bate-papo
na Bienal, sábado (29), no Palco Leminski, espaço dos escritores
independentes no evento.
O
romance conta as histórias de Laura, Elena, Rosa e Clara: mulheres
que viveram a ditadura da Argentina de diferentes formas, dos anos
1970 a 2006. Filhas, mães, esposas, avós: de cada lado da história,
todas são guerreiras e, em Mulheres Que Mordem, têm suas vidas
contadas por diferentes vozes. É ficção, mas poderia não ser.
A
premiação está em sua 58ª edição e é a primeira vez que eles
abrem uma categoria cuja decisão será feita por meio de voto
popular. É uma parceria com a Amazon. Dessa modalidade, participam
apenas 34 dos 298 indicados, pois só entram as categorias Romance,
Poesia, Contos e Crônicas.
A
cerimônia de entrega do Jabuti acontecerá em 24 de novembro, no
Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Os primeiros colocados
receberão o troféu Jabuti e R$ 3,5 mil; também os vencedores dos
segundos e terceiros lugares ganharão o troféu.
Veiculado dia 27/10/2016 no jornal Alô Brasília, página 4
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